Partes de Mim

Material necessário

- Lápis

- Papel

Como fazer:

1. Coloque o seu nome na folha e passe ao seu colega da direita;

2. Peça que façam o desenho de uma cabeça e depois passem a folha para o amigo á sua direita;

3. Peça que façam o desenho do tronco e passem a folha novamente;

4. Faça o desenho das pernas, dos braços, olhos, boca nariz, etc, sempre passando a folha  ao terminar.

OBS.: O número de partes que serão pedidas para desenhar vai variar de acordo com o número de pessoas presentes na roda. O objetivo é que ao fim do desenho o papel esteja com o dono original. Logo, pode-se acrescentar ou diminuir partes de acordo com a necessidade.

-> A partir de agora, o papel não gira mais de mão em mão, ficando apenas com o dono do papel.

5. Peça para que escrevam diante dos olhos: as coisas que viu e mais o impressionaram;

6. Diante da boca: expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida;

7. Diante da cabeça: ideias das quais não abre mão;

8. Diante do coração: grandes amores;

9. Diante das mãos: ações inesquecíveis que realizou;

10. Diante dos pés: piores enroscadas em que se meteu.

Ao fim, tragam algumas perguntas, como:

- Quantas dessas coisas você já compartilhou com alguém?

- Quão importante foi compartilhar (ou não) cada uma?

Com isso podemos falar sobre o quão importante é confiar e compartilhar situações de nossas vidas, que para cada situação teremos alguém diferente em que poderemos confiar (as vezes uma amigo, um familiar, ou mesmo Deus), assim fazendo a ligação com o nosso desenho, que foi construído por pessoas diferentes e cada parte dele confiada a alguém.

Observação importante: Essa dinâmica lida com questões muito pessoais, logo, dependendo do nível de intimidade do grupo você pode deixar um  tempo para compartilhar o que foi escrito, de acordo com o desejo de cada um no fim da dinâmica. Lembrem-se que é importante respeitarmos os limites de cada um em qualquer dinâmica feita, sem forçar ninguém a nada. =)

Ideia cedida à nossa Feira de Ideias por: João Batista Fernandes (Alfa e Ômega/UFRN)